segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Que Tipo de Professores Devemos Ser?

Que Tipo de Professores Devemos Ser?


Tad R. Callister
Se quisermos verdadeiramente tornar-nos semelhantes ao Salvador, precisamos ensinar da maneira que Ele ensinava.
Tad R. Callister, presidente (centro); John S. Tanner, primeiro conselheiro (à esquerda); e Devin G. Durrant, segundo conselheiro (à direita)
O Senhor ressuscitado tinha quase terminado Seu ministério nas Américas. Pouco tempo antes, descera do céu, levando luz para dissipar as trevas que tinham assolado as terras dos nefitas e lamanitas após Sua morte. Ele ensinara, testificara e orara. Abençoara, esclarecera questões e estabelecera Sua Igreja. Agora, ao preparar-se para deixar Seus discípulos, confiara-lhes um encargo que deve ter-lhes enchido de confiança:
“Sabeis o que deveis fazer em minha igreja; pois as obras que me vistes fazer, essas também fareis; (…)
Portanto, que tipo de homens devereis ser? Em verdade vos digo que devereis ser como eu sou” (3 Néfi 27:21, 27).
Jesus convidou-nos a tornar-nos como Ele, e um de Seus grandes atributos é Sua capacidade de ensinar. Ele é o Mestre dos mestres. Para tornar-nos como Ele, também precisamos tornar-nos professores mais amorosos que mudam a vida das pessoas, não só na Igreja, mas também em nosso lar. Para tornar-nos como Ele, devemos ter o forte desejo no coração de ensinar como Ele ensinava.

Perguntas e Convites

Three Nephites, de Gary L. Kapp
Jesus costumava ensinar por meio de perguntas e convites. Vejamos um exemplo do período que Ele passou com Seus discípulos no continente americano. Certa vez, enquanto estavam orando, o Salvador apareceu a eles e fez uma pergunta inicial com um convite: “Que desejais que eu vos dê?” (3 Néfi 27:2.) Como você reagiria se o Salvador lhe fizesse essa pergunta?
Os discípulos responderam: “Senhor, desejamos que nos digas o nome que devemos dar a esta igreja, porque há controvérsias entre o povo a respeito deste assunto” (3 Néfi 27:3).
Cristo respondeu à pergunta deles com outra: “Não leram as escrituras, que dizem que deveis tomar sobre vós o nome de Cristo, que é o meu nome?” (3 Néfi 27:5.) Essa pergunta ajudou Seus ouvintes a recordar que deviam empenhar-se para responder a suas próprias perguntas e que as respostas a muitas perguntas podiam ser encontradas nas escrituras.
Em seguida, concluiu lembrando aos discípulos a importância de Seu nome. Suas palavras os convidavam a agir e lhes prometiam uma bênção: “E todo aquele que tomar sobre si o meu nome e perseverar até o fim, será salvo no último dia” (3 Néfi 27:6).

Um Modelo de Ensino

Nesses poucos versículos, Jesus Cristo nos deu um modelo de ensino divino. Ele começou com uma pergunta instigante cujo objetivo era discernir as necessidades de Seus aprendizes. Em seguida, esperou e ouviu as respostas deles.
Depois que Seus ouvintes responderam, Ele os ajudou a encontrar o que estavam procurando, orientando-os a consultar as escrituras.
Por fim, fez dois convites e prometeu uma bênção maravilhosa aos que estivessem dispostos a atender a Seus convites. O método de ensino de Cristo nessa ocasião poderia ser resumido nestes cinco princípios:

1. Fazer perguntas eficazes.

O Salvador perguntou: “Que desejais que eu vos dê?” Essa pergunta dá margem a várias respostas diferentes. Ao fazermos perguntas desse tipo, ajudamos os aprendizes a articularem o que desejam aprender e os ajudamos a voltar a atenção para as coisas de maior importância; nós os envolvemos num aprendizado ativo.

2. Escutar seus alunos.

Jesus Cristo escutou o pedido deles: “Senhor, desejamos que nos digas o nome que devemos dar a esta igreja”. Ao escutarmos com atenção, preparamo-nos melhor para focalizar as necessidades de nossos alunos.

3. Usar as escrituras.

Cristo lembrou a Seus discípulos: “Não leram as escrituras, que dizem que deveis tomar sobre vós o nome de Cristo, que é o meu nome?” Tanto o professor como o aprendiz devem despender tempo sobre as escrituras para preparar-se para as lições. O estudo das escrituras é uma parte crucial da preparação espiritual tanto para os professores quanto para os aprendizes.

4. Convidar os alunos a agir.

O Senhor convidou Seus discípulos a (1) tomarem sobre si o nome Dele e (2) perseverarem até o fim. Pregar Meu Evangelho orienta: “Raramente, ou nunca, você deve conversar com as pessoas ou ensiná-las sem fazer um convite para que façam algo que fortaleça a fé que elas têm em Cristo”.1Trata-se de um bom conselho não só para os missionários, mas para todos os professores do evangelho.

5. Lembrar aos alunos as bênçãos prometidas da obediência.

Por fim, Jesus Cristo prometeu a Seus aprendizes que aqueles que atenderem a Seus convites “serão salvos no último dia”. Cristo sempre nos promete Suas bênçãos mais preciosas por nossa obediência (ver D&C 14:7). Podemos fazer o mesmo, como professores de Seu evangelho.
O exemplo acima ilustra vários importantes métodos de ensino usados pelo Salvador. Além disso, às vezes Ele ensinava por parábolas ou analogias. Ocasionalmente, desafiava e até mesmo repreendia Seus detratores. Mas sempre ensinava com amor, mesmo por aqueles a quem censurava (ver Apocalipse 3:19).

Amar os Alunos

Lovest Thou Me More Than These?, de David Lindsley
Nós também devemos sempre ensinar com amor e caridade se quisermos ensinar à maneira do Salvador. O amor abre o coração tanto do professor quanto do aluno a fim de que “ambos [sejam] edificados e juntos se [regozijem]” (D&C 50:22).
Pode-se encontrar um exemplo eloquente do amor do Salvador em 3 Néfi, no trecho em que Ele ora pelas pessoas, chora com elas e as abençoa. Ao orar a Seu Pai por eles, os nefitas sentiram Seu amor: “Ninguém pode calcular a extraordinária alegria que nos encheu a alma na ocasião em que o vimos orar por nós ao Pai” (3 Néfi 17:17).
Ele chorou de alegria por eles e os abençoou por sua fé, tamanho era Seu amor:
“Bem-aventurados sois por causa de vossa fé. E agora, eis que é completa a minha alegria.
E depois de haver proferido estas palavras, ele chorou” (3 Néfi 17:20–21).
Um grande amor possibilita um grande aprendizado. As escrituras registram que “seu rosto sorriu-lhes” e “abriu-se-lhes o coração e compreenderam, no coração, as palavras com que ele orou” (3 Néfi 19:25, 33).

Incentivar os Alunos a Testificar

O Salvador também dava a Seus aprendizes a oportunidade de prestar testemunho, como no seguinte exemplo: “E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.
Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:13–16).
Depois do testemunho de Pedro, Cristo proferiu bênçãos maravilhosas sobre ele:
“Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.
Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;
E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mateus 16:17–19).
Ao procurarmos a excelência no ensino, nós também faremos com frequência perguntas que levem os alunos a prestar testemunho, tanto em palavras quanto no coração. Convidaremos nossos alunos a buscar no cotidiano experiências que fortaleçam o testemunho. Assim, se a atmosfera na sala de aula ou no lar for propícia ao Espírito, nossos alunos se sentirão à vontade para contar experiências espirituais e prestar testemunho uns aos outros.

Viver o Que Ensinar

Jesus Cristo exortava as pessoas a fazerem as coisas que Ele fazia (ver3 Néfi 27:21) — a seguirem-No (ver Mateus 4:19). Ele vivia o que ensinava e, portanto, ensinava pelo exemplo.
Ensinava sobre o serviço, servindo. Que lição deve ter sido para Seus discípulos ter os pés lavados por Ele! “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.
Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:14–15).
Ele ensinava sobre o amor, amando. “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (João 13:34).
Ensinava sobre a oração, orando. Depois de proferir orações tão íntimas e sublimes que não puderam ser registradas, Ele disse: “E da mesma forma que orei entre vós, assim orareis na minha igreja (…). Eis que eu sou a luz; eu dei-vos o exemplo” (3 Néfi 18:16).
Jesus Cristo deixou um modelo para todos os professores do evangelho que desejam ensinar à Sua maneira. Embora não sejamos perfeitos como Ele, podemos empenhar-nos diligentemente para viver o que ensinamos. Como diz a letra de uma música das crianças, os professores devem poder dizer: “Faça o que eu faço, siga, siga-me!”2

Ensinar à Maneira do Salvador

Todos os professores do evangelho são convidados a adotar os seis princípios básicos a seguir, que refletem a maneira de ensinar do Salvador:
    1.Ame aqueles a quem você ensina.
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    Dê atenção a cada aluno.
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    Concentre-se nas necessidades dos alunos.
    2.Prepare-se espiritualmente.
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    Viva o que ensinar.
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    Conheça os recursos disponíveis.
    3.Ensine pelo Espírito.
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    Ajude seus alunos a reconhecer o Espírito.
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    Seja um professor doutrinável.
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    Crie uma atmosfera propícia ao aprendizado.
    4.Descubram o evangelho juntos.
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    Estabeleça expectativas elevadas.
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    Incentive os alunos a prestar testemunho.
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    Faça perguntas eficazes.
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    Escute seus alunos.
    5.Ensine a doutrina.
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    Use as escrituras.
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    Use histórias e exemplos.
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    Prometa bênçãos e testifique.
    6.Convide os alunos a agir.
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    Ajude seus alunos a pôr os princípios em prática.
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    Acompanhe os convites feitos.
Ao aplicarmos esses princípios, vamos nos tornar melhores professores, melhores alunos, melhores pais e melhores discípulos de Jesus Cristo. Afinal, Ele nos deu o mandamento de “[ensinar] (…) uns aos outros” “diligentemente”, de maneira que “todos sejam edificados por todos” (D&C 88:77, 78, 122). Que as pessoas a quem ensinamos vislumbrem em nós algo do Mestre dos mestres e saiam da experiência não só informados, mas transformados.

Atributos de Jesus Cristo: Sem Pecado

Os Atributos de Jesus Cristo: Sem Pecado


 
Emblema da Sociedade de Socorro
Fé, Família, Auxílio
Esta mensagem faz parte de uma série de Mensagens das Professoras Visitantes que abordam atributos do Salvador.
Nosso Salvador, Jesus Cristo, foi o único capaz de efetuar uma Expiação pela humanidade. “Jesus Cristo, o Cordeiro imaculado, voluntariamente deu a vida no altar do sacrifício e pagou o preço de nossos pecados”, afirmou o PresidenteDieter F. Uchtdorf, Segundo Conselheiro na Primeira Presidência.1 A compreensão de que Jesus Cristo não tinha pecados pode ajudar-nos a aumentar nossa fé Nele e nosso empenho de guardar Seus mandamentos, arrepender-nos e tornar-nos puros.
“Jesus (…) era um Ser de carne e espírito, mas não cedeu às tentações (ver Mosias 15:5)”, destacou o ÉlderD. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos. “Podemos sempre voltar-nos a Ele (…) porque Ele compreende. Compreende nossa luta e também como podemos vencê-la. (…)
O poder de Sua Expiação pode apagar os efeitos do pecado em nós. Se nos arrependermos, Sua graça expiatória nos justifica e purifica (ver 3 Néfi 27:16–20). É como se não tivéssemos caído, como se não tivéssemos cedido à tentação.
À medida que nos esforçamos a cada dia e a cada semana para seguir o caminho de Cristo, nosso espírito ganha preeminência, a batalha interna cessa e as tentações deixam de incomodar-nos.”2

Escrituras Adicionais

Mateus 5:48; João 8:7; Hebreus 4:15; 2 Néfi 2:5–6

Das Escrituras

O Salvador pagou o preço de nossos pecados por meio de Sua filiação divina, Sua vida sem pecado, Seu sofrimento e o derramamento de Seu sangue no Jardim do Getsêmani, Sua morte na cruz e Sua Ressurreição do sepulcro. Por meio da Expiação de Jesus Cristo, podemos tornar-nos puros de novo se nos arrependermos de nossos pecados.
O rei Benjamim ensinou a seu povo a Expiação de Jesus Cristo e depois perguntou se eles acreditavam em suas palavras. “E todos clamaram a uma só voz, dizendo: (…) [O] Espírito (…) efetuou em nós, ou melhor, em nosso coração, uma vigorosa mudança, de modo que não temos mais disposição para praticar o mal, mas, sim, de fazer o bem continuamente. (…)
E estamos dispostos a fazer um convênio com nosso Deus, de cumprir a sua vontade e obedecer a seus mandamentos em todas as coisas que ele nos ordenar, para o resto de nossos dias” (Mosias 5:1–2, 5).
Nós também podemos passar por uma “vigorosa mudança” de coração, assim como o povo do rei Benjamim, que “não [tinha] mais disposição para praticar o mal, mas, sim, de fazer o bem continuamente” (Mosias 5:2).

Pense Nisto

De que modo ser puro difere de ser perfeito?

Sabemos por experiência própria e por observação alheia que não basta ter momentos grandiosos de vigor espiritual.

Testemunho e Conversão

https://www.lds.org/liahona/2015/02/testimony-and-conversion?lang=por#listen=audio

Do tamanho de uma semente



O Poder da Semente 
 
Por Tuvia Teldon
 
Exceto por um fazendeiro, um jardineiro, e aqueles que cumprem uma dieta holística, as sementes parecem ter pouca importância em nossas vidas. Tentamos geneticamente criar tipos de laranjas que não as tenham, nós as cuspimos fora quando comemos melancia (se é que ainda as têm), e as evitamos como uma praga se temos diverticulite.

Porém se alguém me perguntar onde se pode ver os maiores mistérios da vida, citarei a semente. Elas são provavelmente a parte mais fascinante que existe no mundo, ainda mais que o cérebro inexplorado. 
Pense a respeito. Essa semente minúscula é basicamente um baú do tesouro de DNA, preparada para (nas circunstâncias certas) trazer à vida uma variedade de seres. Olhe ao seu redor. Provavelmente a cadeira onde você está veio de uma semente, as roupas que está vestindo, os painéis de madeira das paredes da casa em que mora, quase toda os alimentos que você come, e por último, mas não menos importante – você e mais de seis bilhões de pessoas (incluindo todos os cérebros delas), todos vieram de uma semente.

Mas o que isso tem a ver com os mistérios da vida?

Bem, comecemos olhando para o chip de um computador. Considerando que ele tem tanta informação, destaca-se por si só como uma realização e tanto, resultado de centenas de patentes brilhantes.

Pode ser tão pequeno quanto a ponta de uma agulha, mas contém os dados programados para controlar muito conhecimento técnico e complicado. Foram precisos muitos anos de ciência para projetá-lo de modo a funcionar corretamente, e pode realizar muitas funções simultaneamente, cumprindo seu propósito de levar a informação necessária para o adequado funcionamento do seu computador. 

Agora peguemos uma semente de laranja. Ela contém toda a informação de DNA que existe sobre o crescimento de uma árvore, com todas as complicações: fotossíntese, criar raízes, transferir água e minerais às partes do corpo, brotar na estação certa – tudo isso enquanto cria laranjas e sementes que propagarão as futuras gerações de laranjas. Porém, embora a semente de laranja seja muito maior que um chip de computador, tem uma qualidade incrível que um chip de computador não possui.

Está programada para se transformar no próprio objeto sobre o qual ela contém informação.

Isso seria comparável a criar um chip de computador programado para se converter num IPhone, ou numa bola de golfe, ou em outra semente. A moderna tecnologia de computador está apenas começando a falar sobre a possibilidade de ter chips que possam ser tornar algo além do chip em si.

Se isso não atrai o seu interesse, acrescente o fato de que uma semente animal ou humana é muito mais complicada que uma semente de laranja, e uma pequena fração do tamanho do menor chip de computador, e cresce para ser algo muito mais complicado que uma laranjeira. Tem a capacidade de impregnar um ovo, fundir seus dados imediatamente com ele para criar um ser humano completamente novo (com características únicas e diferente de qualquer outro). 

Junte tudo isso, e muito mais informações que sabemos sobre as sementes, e começamos a entender que estamos lidando com uma criação biológica que é realmente além de surpreendente em seu objetivo, e muito mais complicada que o seu pequeno tamanho.

A semente é uma parte do universo que nos dá um pequeno vislumbre da infinita inteligência por trás da criação e o funcionamento do mundo.

Portanto da próxima vez que você cuspir uma semente de melancia, faça isso com respeito pelo que é uma semente.

Afinal, você veio de uma.

sábado, 4 de outubro de 2014

Isso é amor!


Ela carrega a avó todos os dias para o trabalho para não deixá-la sozinha


Conheça a bela história dessa jovem que não abandonou a avó na velhice, e com gratidão mostrou que lhe retribuiria o amor e carinho que a avó lhe deu na infância.

Muitas pessoas afirmam que não sabem como ou não podem praticar a solidariedade, porque não possuem recursos financeiros ou não têm tempo para isso. Quer saber um segredo? A solidariedade pode ser praticada por qualquer pessoa, e o único requisito necessário é o desejo de servir.
  • Recentemente, ficamos tocados com a bela lição de solidariedade dada pelapequena chinesa de 13 anos que carregou diariamente durante três anos sua amiga, portadora de paralisia, até a escola, num trajeto de quatro quilômetros.
    Parece que os jovens chineses têm muito o que ensinar sobre amor ao próximo.Um outro lindo exemplo é o da jovem Huang Lihua, de 24 anos, que carrega sua avó Wan Zangsiu, de 88 anos, todos os dias até o trabalho, para que a idosa não fique sozinha em casa.
  • Retribuindo o amor

    Quando Huang Lihua era criança, seus pais tinham que trabalhar. Então quem cuidou dela por um longo período foi sua avó, Wan Zangsiu, que morava no campo. "Algumas pessoas diziam que devia ser muito difícil deixar a cidade e os meus pais para morar no campo onde nada acontecia e eu não conhecia ninguém", contou a neta.
    A avó cuidou da netinha durante a infância, e por isso a jovem cuida dela com o mesmo amor que foi criada. Segundo a netinha, a avó jamais a deixou trancada sozinha em casa, "se ela precisasse ir ao mercado ou visitar amigos ou trabalhar no campo, sempre me levava junto, e eu nunca quis nada mais. Sempre havia boa comida e muito amor. O tempo que passei com minha avó foi o mais feliz da minha vida. Eu era muito jovem quando fiquei com ela pela primeira vez, tinha apenas dois anos, mas me lembro o quanto ela era bondosa".
    Mais tarde, Huang Lihua teve que voltar para a cidade com seus pais para estudar, mas nunca se esqueceu do tempo que passou na casa da avó.
  • E a bondade foi recíproca

    Huang Lihua terminou os estudos e foi trabalhar por um período longe de casa, mas voltou um tempo depois e montou seu próprio negócio em parceria com o namorado, um restaurante fast-food. "Eu tenho tudo o que quero para a minha vida agora: um namorado que amo muito e um negócio que está indo muito bem. Por isso é natural que eu pense em minha avozinha que me deu tanto e me preparou tão bem para a vida", emociona-se.
    Huang Lihua decidiu levar a avó para morar com ela na cidade. Segundo a jovem, a idosa teve um pouco de dificuldade para se habituar à cidade, já que era acostumada com o campo, mas Huang sugeriu que elas fossem juntas ao restaurante, e de fato, ambas percorrem diariamente o trajeto de quase 1,5 quilômetros. Quando a avó não consegue percorrê-lo sozinha, a neta carrega sua melhor segunda mãe nas costas.
    No restaurante, a velhinha gosta de ver o movimento. "Há sempre alguma coisa diferente acontecendo e muitas pessoas com quem conversar, e agora ela está feliz na cidade", conta Haung Lihua. A jovem chinesa deu um grande exemplo de como todos deveriam tratar aqueles que cuidaram de nós com tanto carinho na infância.
    Fonte das imagens: Daily Mail

quarta-feira, 1 de outubro de 2014