terça-feira, 13 de maio de 2014

Testemunho do Livro de Mórmon - Elder Jeffrey R. Holland


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Profetas


Precisamos de Profetas Vivos


“Por amar Seus Filhos, o Pai Celestial não os deixou sem direção e orientação nesta vida mortal.”
—Presidente Dieter F. Uchtdorf
Os membros da Igreja em todo o mundo prestam testemunho dos profetas e apóstolos vivos e falam das bênçãos de paz e esperança que resultam desse conhecimento. No vídeo anexo, os membros da Igreja recontam experiências nas quais sua fé nos profetas se fortaleceu e em seguida, prestam testemunho da realidade dos profetas e apóstolos modernos.
“Por amar Seus Filhos, o Pai Celestial não os deixou sem direção e orientação nesta vida mortal”, disse o Presidente Dieter F. Uchtdorf. “É por isso que nos dirige súplicas tão sinceras por meio de Seus profetas. Assim como queremos o que é melhor para nossos entes queridos, o Pai Celestial deseja o melhor para nós”.
Os profetas e apóstolos que falam hoje representam e realizam a vontade do Senhor, enquanto orientam Seus filhos nesta dispensação. O Presidente Uchtdorf disse: “Nosso destino e o de nosso mundo dependem de nossa disposição para dar ouvidos à palavra revelada de Deus para Seus filhos e acatá-la.” O Presidente Uchtdorf fez seus comentários na mensagem da Primeira Presidência publicada nas revistas da Igreja em muitos idiomas em todo o mundo durante março de 2012.

Paternidade


Paternidade, um Chamado Eterno

L. TOM PERRY
Of the Quorum of the Twelve Apostles


L. Tom Perry
Que possamos dar ouvidos à voz dos profetas que, desde o princípio dos tempos, nos advertiram a respeito da importância do pai no lar.
Ao observarmos atentamente o mundo moderno, torna-se cada vez mais evidente que Satanás está trabalhando para escravizar a alma dos homens. Seu alvo principal é a unidade fundamental da sociedade: a família.
Nas últimas décadas, Satanás lançou uma vigorosa campanha para depreciar e menosprezar a mais básica e importante de todas as organizações. Seu sucesso está se tornando cada vez mais evidente — diariamente são vistos, relatados e ouvidos tristes fatos referentes ao colapso de muitas unidades familiares. Com a decadência da família, vemos os terríveis efeitos em nossa sociedade — aumento da criminalidade, distúrbios de comportamento, pobreza, abuso de drogas e uma lista que não para de crescer.
Parece-me que a mira do ataque de Satanás está centralizado nos maridos e pais. Os meios de comunicação atuais, por exemplo, têm sido inexoráveis em seus ataques — ridicularizando e depreciando o marido e o pai no desempenho do papel dado por Deus.

Exemplos das Escrituras

Talvez seja útil comparar a imagem dos maridos e pais veiculada pelos meios de comunicação com a das escrituras. Temos nelas muitos grandes exemplos a serem seguidos.
O Pai e o Salvador. No Novo Testamento, temos um vislumbre do relacionamento do Salvador com o Pai. Um dos vislumbres mais vívidos ocorreu no jardim do Getsêmani, pouco antes de ser traído.
“[Jesus] (…) pondo-se de joelhos, orava,
Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.
E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia.” 1
Moisés e Jetro. Temos em Êxodo o exemplo de Jetro, sogro de Moisés, que observou como ele governava os filhos de Israel.
“Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto, que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde?
Então disse Moisés a seu sogro: É porque este povo vem a mim, para consultar a Deus;
O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes.
Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer.” 2
Jetro, então, ensinou Moisés a delegar essa responsabilidade chamando homens capazes e tementes a Deus, deixando que eles servissem de juízes em Israel.
“Para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.” 3
Alma. No Livro de Mórmon, temos o relato de Alma, filho de Alma, que estava entre os rebeldes que cometiam todo tipo de iniqüidade. Alma, o pai, orou com muita fé para que seu filho tivesse o conhecimento da verdade — uma oração que foi respondida de modo muito especial.
“E então aconteceu que enquanto andava procurando destruir a Igreja de Deus, (…) o anjo do Senhor apareceu-lhes; e desceu como se fosse numa nuvem; e falou como se fosse com voz de trovão (…).
E tão grande foi o seu assombro que caíram por terra e não entenderam as palavras que ele lhes disse.
Não obstante, ele clamou outra vez, dizendo: Alma, levanta-te e aproxima-te, pois por que persegues a igreja de Deus? Porquanto o Senhor disse: Esta é a minha igreja e eu a estabelecerei; e nada a destruirá, a não ser a transgressão do meu povo.
E disse mais o anjo: Eis que o Senhor ouviu as orações de seu povo e também as orações de seu servo Alma, que é teu pai; porque ele tem orado com muita fé a teu respeito, para que tu sejas levado a conhecer a verdade; portanto vim com o propósito de convencer-te do poder e autoridade de Deus, para que as orações de seus servos possam ser respondidas de acordo com sua fé.” 4
Quando Alma, o Filho, se recuperou dessa experiência, era outro homem.

A Depreciação do Papel do Pai

Satanás, em seu cuidadoso plano para destruir a família, procura depreciar o papel do pai. O aumento da violência, os crimes juvenis, a grande pobreza e insegurança econômica, o mau desempenho de um número cada vez maior de crianças em nossas escolas são uma clara evidência da falta da influência positiva do pai no lar. 5 A família necessita do pai para ancorá-la.
Sem dúvida aprendemos pela experiência, ao longo dos séculos, que a família básica proporciona o alicerce mais estável e seguro para a sociedade, sendo fundamental na preparação dos jovens para suas futuras responsabilidades. Já devíamos ter aprendido que os estilos alternativos de família não funcionaram e nunca irão funcionar. Isso foi claramente declarado pela Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos em “A Família—Proclamação ao Mundo”.
“Nós, a Primeira Presidência e o Conselho dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, solenemente proclamamos que o casamento entre homem e mulher foi ordenado por Deus e que a família é essencial ao plano do Criador para o destino eterno de Seus filhos.
Todos os seres humanos—homem e mulher—foram criados à imagem de Deus. Cada indivíduo é um filho (ou filha) gerado em espírito por pais celestiais que o amam e, como tal, possui natureza e destino divinos. O sexo (masculino ou feminino) é uma característica essencial da identidade e do propósito pré-mortal, mortal e eterno de cada um. (…)
O primeiro mandamento dado a Adão e Eva por Deus referia-se ao potencial de tornarem-se pais, na condição de marido e mulher. Declaramos que o mandamento dado por Deus a Seus filhos, de multiplicarem-se e encherem a Terra, continua em vigor. Declaramos também que Deus ordenou que os poderes sagrados de procriação sejam empregados somente entre homem e mulher, legalmente casados (…).
Segundo o modelo divino, o pai deve presidir a família com amor e retidão, tendo a responsabilidade de atender às necessidades de seus familiares e de protegê-los. A responsabilidade primordial da mãe é cuidar dos filhos. Nessas atribuições sagradas, o pai e a mãe têm a obrigação de ajudar-se mutuamente como parceiros iguais. (…)
Advertimos que as pessoas que violam os convênios de castidade, que maltratam o cônjuge ou os filhos, ou que deixam de cumprir suas responsabilidades familiares, deverão um dia responder perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações. Advertimos também que a desintegração da família fará recair sobre pessoas, comunidades e nações as calamidades preditas pelos profetas antigos e modernos.” 6

Os Papéis do Pai

Tendo em vista essa premente advertência sobre o futuro dos filhos de nosso Pai Celestial, os pais e mães precisam fazer uma auto-avaliação para certificarem-se de que estão seguindo a orientação do Senhor na edificação de uma família eterna. Enfocando os pais, o que o Senhor espera que façamos?
Depois que a família tiver sido formada, os papéis do pai incluem os seguintes:
1. O pai é o cabeça da família.
“Paternidade é liderança, o mais importante tipo de liderança. Sempre foi assim; e sempre será assim. Pai, com o auxílio, conselho e incentivo de sua companheira eterna, você preside no lar. Não é uma questão de saber se você é o mais digno ou o mais qualificado, mas, sim, uma designação divina.” 7
Sua liderança no lar precisa incluir a liderança na adoração em família.
“Você preside na mesa de refeições, na oração familiar. Você preside a noite familiar e, conforme for guiado pelo Espírito do Senhor, deve cuidar para que seus filhos aprendam princípios corretos. Seu papel é prover orientação em todos os assuntos relacionados à vida familiar.
Você concede bênçãos paternas. Participa ativamente no estabelecimento das regras e disciplina da família. Como líder em seu lar, você deve planejar e sacrificar-se para alcançar a bênção de uma família unida e feliz. Para isso será necessário que centralize sua vida na família.” 8
Conforme aconselhou o Presidente Joseph F. Smith: “Irmãos, há bem pouca devoção religiosa, amor e temor a Deus no lar; há demasiado materialismo, egoísmo, indiferença e falta de reverência na família, ou essas coisas jamais existiriam em tamanha abundância no mundo lá fora. Portanto, é o lar que precisa ser reformado. Procurem agora e no futuro fazer uma mudança em seu lar”. 9
Lembrem-se, irmãos, de que em seu papel como líder da família, sua esposa é sua companheira. Conforme ensinou o Presidente Hinckley: “Nesta Igreja, os homens não andam nem à frente nem atrás de sua mulher, mas ao lado. Eles são iguais nesta vida”. 10 Desde o princípio, Deus ensinou à humanidade que o casamento deveria unir marido e mulher. 11 Portanto, não há um presidente e um vice-presidente na família. O casal trabalha eternamente unido para o bem da família. Eles são unidos em palavras e ações, ao liderarem, guiarem e dirigirem a unidade familiar. São iguais. Planejam e organizam os assuntos da família em conjunto e em harmonia, ao seguirem adiante juntos.
2. O pai é um professor.
O conselho do Presidente Joseph F. Smith se aplica aos nossos dias: “Não deixem seus filhos nas mãos de especialistas (…), mas ensinem seus filhos vocês mesmos, por preceito e exemplo. (…) Sejam vocês mesmos especialistas na verdade”. 12
“Quando você reconhece a importância de ensinar seus filhos, você se torna humilde, porque imediatamente se dá conta de que isso é realizado por preceito e por exemplo. Você não pode ser uma coisa e ensinar eficazmente outra. Você precisa viver, estudar e orar para ter a companhia constante do Espírito Santo. Precisa purificar e organizar sua vida, de modo que seu exemplo e liderança reflitam a luz do evangelho de Jesus Cristo.
Precisa planejar seu dia conforme a orientação do Espírito do Senhor, buscando sinceramente o seu próprio bem-estar e o de sua família antes que outras preocupações façam com que perca a visão dessas responsabilidades principais. Como fomos ensinados pelos profetas vivos: ‘Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar’ (David O. McKay, Conference Report,abril de 1964, p. 5; citação extraída de J. E. McCulloch, Home: The Savior of Civilization [1924], p. 42).” 13
3. O pai é o provedor do sustento material.
O Presidente Ezra Taft Benson expressou claramente esse princípio: “O Senhor encarregou os homens com a responsabilidade de prover o sustento da família, de modo que a mulher possa cumprir seu papel de mãe no lar. (…) Às vezes a mãe trabalha fora por incentivo ou até insistência do marido (…) [por causa] das coisas materiais que o dinheiro extra pode comprar”. Não é apenas a família que sofre nessas circunstâncias, irmãos, mas isso atrapalha seu próprio crescimento e progresso espiritual.” 14
Pais, por decreto divino, vocês presidem sua unidade familiar. Essa é uma responsabilidade muito séria e a mais importante que assumirão, pois é uma responsabilidade eterna. Vocês devem dar à família a sua devida prioridade. Ela é a parte de sua vida que continuará além da morte. Testifico que a seguinte declaração é verdadeira:
“A posição que o homem ocupa na família, especialmente aqueles que possuem o Sacerdócio de Melquisedeque, é de primordial importância e deve ser claramente reconhecida e mantida na ordem e com a autoridade que Deus conferiu ao homem colocando-o como cabeça de sua família.
Não existe autoridade maior nos assuntos referentes à organização da família, especialmente quando essa organização é presidida por um portador do sacerdócio maior. (…) A ordem Patriarcal é de origem divina e continuará por toda esta vida e pela eternidade. Existe, portanto, um motivo especial pelo qual homens, mulheres e crianças devem compreender essa ordem e essa autoridade nas famílias do povo de Deus procurando fazer dela o que Deus deseja que ela seja: Uma qualificação e preparação para a mais elevada exaltação de Seus filhos. No lar, a autoridade presidente está sempre investida no pai, e em todos os assuntos do lar e da família não há nenhuma autoridade que esteja acima dela.” 15
Utilizei várias citações que não foram identificadas. Fiz isso com um propósito em mente. Elas estarão claramente identificadas nas notas do discurso nas revistas Ensign e A Liahona de maio. Peço-lhes que as estudem e examinem as mensagens da conferência. Elas são revistas maravilhosas e, sem dúvida, devem estar presentes em cada lar. Assim, o espírito desta conferência permanecerá vivo o ano inteiro nas páginas dessas revistas.
Que possamos dar ouvidos à voz dos profetas que, desde o princípio dos tempos, nos advertiram a respeito da importância do pai no lar. Que decidamos cumprir mais plenamente os nossos deveres e responsabilidades que o Senhor nos deu como pais em Sião, é minha humilde oração, em nome de Jesus Cristo. Amém.

Dízimo e Doações_Mitt Romey_


Tem havido muita especulação sobre os impostos que Mitt Romey paga, particularmente a quantidade de dinheiro que doa para os mórmons. Mórmon é um apelido para os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a igreja à qual Romney pertence.
Os mórmons são ensinados a pagar dez por cento dos seus rendimentos como forma de dízimos. Este é um mandamento tirado diretamente da Bíblia. A palavra dízimo significa décima. Deus ordena que Seus seguidores paguem o dízimo. Isto, naturalmente, é feito ao se doar à igreja a qual o crente pertence.
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós tal bênção, que não haverá espaço suficiente para recebê-la” (Malaquias 3:10). Em Gênesis 14:18-20, aprendemos que Abraão, pagou o dízimo de tudo o que possuía. Em toda a Bíblia, a partir desse momento, lemos a respeito de pessoas que foram ordenadas a pagar o dízimo.
Jesus Cristo elogiou a viúva cujo dízimo foi de dois leptos, uma quantidade irrisória de dinheiro. Ele ressaltou que, para ela, pagar o dízimo era um sacrifício muito maior do que para uma pessoa rica, cujo sacrifício é muito menor. Deus não valoriza o dízimo de uma pessoa abastada mais do que Ele valoriza o dízimo do mais pobre. O importante é que estamos cumprindo o mandamento.
Uma vez que Mitt Romney é um mórmon praticante, ele paga um dízimo integral. Ele também faz doações adicionais. Já que ele possui muitos recursos, é provável que suas doações também sejam substanciais. É natural que aquele quem acredita em Deus esteja ansioso para participar de Sua obra de todas as formas possíveis, através de dízimos e ofertas e através do tempo gasto servindo.
O dízimo Mórmon é usado para fazer avançar a obra de Deus. Ele paga os custos básicos de funcionamento dos edifícios da Igreja, assim como, material de ensino, o trabalho missionário, os custos de serviços públicos, e as despesas das congregações. Uma vez que os mórmons têm um ministério leigo o dinheiro não é usado para pagar os salários dos líderes da igreja. Quando Mitt Romney servia como bispo (um pastor leigo) e como presidente de estaca (o líder de um conjunto de congregações que auxilia e conduz os bispos em seu serviço), ele não era remunerado. Ele sustentou sua família por meio de seu emprego secular e serviu a igreja em seu tempo “livre”. Apesar de alguns apóstolos e profetas receberem uma ajuda de custo modesta, já que seu trabalho na Igreja é de tempo integral e alguns começaram muito jovens para receber pensões ou possuírem outras fontes de renda, esse dinheiro é pago através de outros recursos. Ao contrário de muitas religiões, os mórmons não colocam todos os seus negócios sob a égide de um ministério. Eles operam negócios rentáveis ​​separadamente e pagam impostos. Este dinheiro é usado para o pagamento dos salários. Não importa quanto dízimo seja pago, os líderes não podem se beneficiar financeiramente dele. Embora muitas religiões promovam seus líderes até que se tornem ricos por meio de seu ministério, os líderes mórmons que são ricos, a obtiveram por meio de seu emprego privado antes de serem chamados a servirem na Igreja a tempo integral.
O dízimo é usado para educar os membros da igreja e os pesquisadores sobre o evangelho. Os professores recebem manuais e em algumas classes, também os alunos. Uma vez que todos são voluntários, os membros são instruídos a não usarem seu próprio dinheiro em seus chamados. Isso significa que as despesas com atividades e programas vêm de fundos do dízimo. Isso garante que aqueles que não podem se dar ao luxo de doar não sejam tentados a gastar o dinheiro que não tem e se sintam desconfortáveis, porque não podem doar tanto quanto os outros.
Além da reunião dominical, os mórmons fazem uma série de outros programas para ajudar seus membros a aprender e progredir, oferecendo atividades significativas para os jovens. As crianças entre 8 e 11 anos de idade participam em programas de escotismo ou outros que promovem a fé e a civilidade, onde estabelecem e cumprem metas que colocam os ensinamentos espirituais em prática ou melhoraram a capacidade de viver uma vida significativa. Os adolescentes também têm um programa semanal. As moças têm um programa próprio, também focado em estabelecer metas e viver uma vida significativa. Os jovens também frequentam uma classe de religião em que estudam as escrituras de modo mais profundo. O curso tem duração de quatro anos, dois dedicados ao estudo da Bíblia, um dedicado ao Livro de Mórmon e o último dedicado a história da igreja e de um livro de revelações modernas, conhecido como Doutrina e Convênios. Os estudantes universitários têm um programa de estudo do evangelho a nível universitário chamado de instituo de religião.
Embora os missionários paguem suas próprias despesas durante suas missões de voluntariado, as fontes que eles usam são pagas através dos fundos da igreja. Os custos são os mesmos para todas as missões, as missões que necessitam de mais recursos recebem apoio suplementar da igreja.
O dinheiro do dízimo ajuda a construir os templos mórmons. Estes são considerados a casa literal de Deus na terra, desse modo os mórmons demonstram seu amor a Deus através da construção de edifícios especiais dedicados a Ele. Na Bíblia, vemos que Deus ordenou periodicamente Seus filhos que edificassem lugares especiais para realizar as ordenanças sagradas. Eventualmente, ordenou-lhes que edificassem templos. Eles eram tão importantes que fez o Rei Davi se sentir constrangido ao saber que vivia em um palácio, enquanto a casa de Deus na Terra era apenas uma tenda mesmo assim Deus se recusou a aceitar a construção de Sua casa por Davi, já que ele não havia sido perdoado por seu grave pecado. Deus permitiu que David começasse a preparar os materiais, mas foi seu filho Salomão o único autorizado a construí-la. Quando Salomão tornou-se iniquo, o templo já não mais um lugar santificado e aprovado por Deus.
Jesus Cristo compreendia a santidade dos templos, era compreensível que sentisse raiva ao vê-lo ser profanado pelos vendedores desonestos, transformando um lugar sagrado em um simples mercado. Sua obra de purificar o templo mostra a extrema importância desses santos edifícios e o trabalho realizado dentro de suas paredes com maior respeito e santidade. Os mórmons tomam muito cuidado em construir uma casa para Deus, o que demonstra um grande amor por esses templos, procurando expressar o mesmo respeito que Jesus demonstrou em honrar a Deus.
Os mórmons também usam os fundos para viabilizar a ajuda humanitária. Há uma série de programas para ajudar aqueles em necessidade. Alguns auxiliam aqueles que são membros da igreja e outros auxiliam todas as pessoas, independentemente da sua fé.
O programa de ajuda humanitária presta auxilio as pessoas e comunidades em todo o mundo. Quando ocorre um desastre, os mórmons são frequentemente os primeiros a chegar. Em outras situações, eles esperam para descobrir o que é mais necessário. O programa atende as necessidades alimentícias, suprimentos médicos e de higiene, entre outros, conforme solicitado. Isso sempre vai para quem precisa, independentemente de fé. O programa também oferece ajuda humanitária de forma a encorajar o auto respeito e a autoconfiança. Por exemplo, muitas vezes um grupo de ajuda humanitária vai chegar, construir um sistema de água potável e sair. Se ele quebra, as pessoas voltam a usar água suja até o retorno do doador. Quando os mórmons criam um sistema desse tipo, eles esperam que os nativos contribuam. Essas pessoas, então, ajudam a encontrar uma maneira de financiar a manutenção necessária e aprender como cuidar de si mesmos. O sistema é então verdadeiramente deles, não dependendo mais de terceiros. Muitas vezes, isso acaba gerando novas oportunidades de emprego aos responsáveis ​​por cuidar dos equipamentos. Ele também permite que a igreja siga em frente para ajudar uma nova localidade, o que significa ajudar o maior número de pessoas possível, ao invés de focar em apenas alguns locais.
Além de água potável, existem programas em andamento em uma variedade de áreas, incluindo a doação de cadeiras de rodas, imunizações, reanimação neonatal, e de agricultura eficiente. Todas as doações feitas a este fundo vão diretamente para ajudar aqueles em necessidade. Os custos administrativos são pagos através de outros fundos.
Um programa único concebido para ajudar os membros de uma congregação mórmon consiste no jejum. Os membros são convidados a jejuar por vinte e quatro horas. Todos os que gozam de boa saúde podem participar. Este é um jejum completo, sem comida ou bebida de qualquer espécie, nem mesmo água. No final do jejum, os membros doam no mínimo a quantidade que eles economizaram por não comer ou beber como uma “oferta de jejum”. Esse dinheiro vai para as pessoas em sua própria congregação que estão enfrentando dificuldades temporárias. Ele é usado para prover as necessidades básicas da vida, alimento, abrigo e assistência médica, enquanto o membro é ajudado a regressar à autossuficiência através de vários programas da igreja vários. Aqueles que recebem assistência são incentivados a doar seu tempo em diversos projetos de serviços, a fim de ajudá-los a manter sua autoestima e contribuir para seu próprio sustento.
Quando a declaração de imposto de renda de Mitt Romney é analisada, podemos ver sinais claros de que ele participa da obra de Deus e nos esforços de auxilio humanitário, pagando seu dízimo, conforme ordenado na Bíblia e honrando sua promessa a Deus.

Fé: Aumentem sua fé! Proclamem sua fé! Deixem sua fé transparecer!


Deixem Sua Fé Transparecer


Russell M. Nelson
Dia após dia, em seu caminho rumo a seu destino eterno, aumentem sua fé. Proclamem sua fé! Deixem sua fé transparecer!
Queridos irmãos e irmãs, expressamos nosso mais profundo sentimento de amor e gratidão por vocês. Estamos gratos pelas designações nas quais estivemos com vocês.
Num voo recente, o piloto anunciou que encontraríamos turbulência durante a descida e que todos os passageiros deveriam apertar firmemente o cinto de segurança. Tal como foi anunciado, a turbulência veio e foi bem forte. Do outro lado do corredor, em algumas fileiras para trás, uma mulher aterrorizada entrou em pânico. A cada descida brusca e sacudidela violenta, ela gritava bem alto. O marido tentou acalmá-la, mas não teve sucesso. Seus gritos histéricos persistiram até que atravessamos aquela zona de turbulência e fizemos uma aterrissagem segura. Durante todo o tempo em que ela ficou aflita, senti pena dela. Como a fé é o antídoto para o medo, desejei silenciosamente ter podido fortalecer a fé que ela tinha.
Mais tarde, quando os passageiros estavam saindo do avião, o marido daquela mulher veio falar comigo. Ele disse: “Sinto muito por minha mulher ter ficado tão aterrorizada. A única maneira pela qual consegui acalmá-la foi dizer-lhe: ‘O Élder Nelson está neste voo, portanto você não precisa se preocupar’”.
Não estou certo de que minha presença naquele voo teria dado qualquer consolo a ela, mas digo que uma das realidades da vida mortal é a de que nossa fé será testada e provada. Às vezes, esses testes vêm quando enfrentamos o que nos parece ser uma situação de vida ou morte. Para aquela mulher assustada, o violento sacolejar do avião foi um desses momentos em que nos vemos face a face com a força de nossa fé.
Quando falamos de fé — a fé que move montanhas —, não estamos falando da fé em geral, mas da fé no Senhor Jesus Cristo. A fé no Senhor Jesus Cristo pode ser fortalecida quando aprendemos a respeito Dele e vivemos nossa religião. A doutrina de Jesus Cristo foi elaborada pelo Senhor para ajudar-nos a aumentar nossa fé. Na linguagem de hoje, porém, a palavra religião pode significar coisas diferentes para cada pessoa.
A palavra religião literalmente significa “voltar a unir-nos” ou “reconectar-nos” com Deus.1 A pergunta que devemos fazer a nós mesmos é esta: Será que estamos seguramente ligados a Deus de modo que nossa fé se torne evidente? Ou será que, na verdade, estamos ligados a outra coisa? Já ouvi, por exemplo, numa manhã de segunda-feira, pessoas conversando sobre os jogos esportivos profissionais que aconteceram no domingo anterior. Para alguns desses ávidos fãs, pergunto-me se sua “religião” somente os “reconectaria” a algum tipo de bola.
Cada um de nós poderia perguntar a si mesmo: Onde está a nossa fé? Será num time? Será numa marca? Será numa celebridade? Até os melhores times podem fracassar. As celebridades podem ser esquecidas. Há apenas Um no qual a nossa fé estará sempre segura, e esse é o Senhor Jesus Cristo. E precisamos fazer com que a nossa fé se torne evidente!
Deus declarou no primeiro de Seus Dez Mandamentos: “Não terás outros deuses diante de mim”.2 Ele também disse: “Buscai-me em cada pensamento; não duvideis, não temais”.3 No entanto, muitas pessoas somente olham para o seu saldo no banco para sentir paz ou olham para outros seres humanos como modelos a seguir.
Os médicos, os estudiosos ou os políticos frequentemente são submetidos a uma prova de fé. Na busca de suas metas, a religião deles se tornará evidente ou será escondida? Estão eles ligados a Deus ou ao homem?
Tive um desses testes há algumas décadas quando um colega do corpo docente da faculdade de medicina me repreendeu por eu não separar meu conhecimento profissional das minhas convicções religiosas. Ele exigiu que eu não mesclasse as duas coisas. Como é que eu poderia fazer isso? A verdade é a verdade! Não é divisível, e nenhuma parte dela pode ser deixada de lado.
Quer a verdade surja de um laboratório científico ou por meio de revelação, toda verdade emana de Deus. Toda verdade faz parte do evangelho de Jesus Cristo.4 Contudo, foi-me pedido que escondesse minha fé. Não atendi ao pedido do meu colega. Deixei minha fé transparecer!
Em todos os empreendimentos profissionais, exigem-se rigorosos padrões de precisão. Os estudiosos valorizam muito sua liberdade de expressão. Mas a plena liberdade não pode ser vivenciada se parte do conhecimento de uma pessoa for considerada “fora dos limites” pelas determinações dos homens.
A verdade espiritual não pode ser ignorada, especialmente os mandamentos divinos. O cumprimento dos mandamentos divinos proporciona bênçãos, todas as vezes! A violação dos mandamentos divinos faz com que percamos as bênçãos, todas as vezes!5
Existem tantos problemas no mundo porque ele é povoado por pessoas imperfeitas. Seus objetivos e desejos são fortemente influenciados por sua fé ou pela falta dela. Muitos colocam outras prioridades na frente de Deus. Alguns questionam a importância da religião na vida moderna. Como em todas as épocas, hoje também existem aqueles que ridicularizam ou condenam o livre exercício da religião. Alguns até culpam a religião por vários dos males do mundo. De fato, houve épocas em que foram cometidas atrocidades em nome da religião. Mas o cumprimento da pura religião do Senhor, que consiste no empenho de nos tornar verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, é um modo de vida e um compromisso diário que nos vão prover orientação divina. Ao colocar em prática nossa religião, exercemos nossa fé. Fazemos com que nossa fé transpareça.
O Senhor sabia que Seus filhos precisariam aprender a encontrá-Lo. Ele disse: “Pois estreita é a porta e apertado o caminho que leva à exaltação (…), e poucos há que o encontram”.6
As escrituras fornecem uma das melhores maneiras de encontrarmos nosso caminho e de permanecermos no curso. O conhecimento das escrituras também nos oferece excelente proteção. Por exemplo: ao longo da história, diversas infecções como a “febre pós-parto” ceifaram a vida de muitas mães e bebês inocentes. Mas no Velho Testamento havia princípios corretos para lidar com pacientes infectados, que foram escritos há mais de 3.000 anos!7 Muitas pessoas pereceram porque a busca do homem por conhecimento levou-as a não dar ouvidos à palavra do Senhor!
Meus queridos irmãos e irmãs, o que está faltando em nossa vida se estamos “[aprendendo] sempre, [sem] nunca (…) chegar ao conhecimento da verdade”?8 Podemos adquirir muito conhecimento nas escrituras e obter inspiração por meio da oração da fé.
Isso nos ajuda a tomar decisões diárias. Especialmente quando as leis dos homens são criadas e aplicadas, as leis de Deus sempre devem ser o nosso padrão. Ao lidar com questões controversas, devemos em primeiro lugar buscar a orientação de Deus.
Devemos “[aplicar] todas as escrituras a nós, para nosso proveito e instrução”.9 O perigo nos espreita quando tentamos dividir a nós mesmos com expressões como “minha vida particular” ou “minha melhor conduta”. Se alguém tentar segmentar sua vida em compartimentos separados, jamais se erguerá até a plena estatura de sua integridade pessoal — jamais se tornará tudo o que o seu verdadeiro eu pode se tornar.
A tentação de ser popular pode priorizar a opinião pública acima da palavra de Deus. As campanhas políticas e as estratégias de marketing empregam amplamente as pesquisas de opinião pública para moldar seus planos. Os resultados dessas pesquisas são informativos. Mas não podem ser usados como justificativa para a desobediência aos mandamentos de Deus. Mesmo que “todo mundo esteja fazendo isso”, o errado nunca será o certo. O mal, o erro e as trevas nunca serão a verdade, mesmo que sejam populares. Uma advertência das escrituras declara o seguinte: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas”.10
Depois da Primeira Guerra Mundial, uma canção meio indecente se tornou muito popular. Ao promover a imoralidade, ela afirmava que 50 milhões de pessoas não podiam estar erradas. Mas, na verdade, 50 milhões de pessoas podem estar erradas, sim — totalmente erradas. A imoralidade ainda é imoralidade à vista de Deus, que um dia vai julgar todas as nossas ações e nossos desejos.11
Comparem o temor e a falta de fé que são tão prevalentes no mundo atual com a fé e a coragem da minha querida e amada filha Emily, que hoje vive do outro lado do véu. Quando sua vida mortal estava deixando seu corpo tomado pelo câncer, ela mal conseguia falar. Mas com um sorriso, ela me disse: “Papai, não se preocupe comigo. Sei que tudo ficará bem!” A fé que Emily tinha transpareceu de modo radiante naquele terno momento, em que era tão necessária.
Aquela bela jovem mãe de cinco filhos tinha plena fé em seu Pai Celestial, no plano Dele e no bem-estar eterno de sua família. Estava seguramente ligada a Deus. Era totalmente fiel aos convênios que havia feito com o Senhor e com seu marido. Amava seus filhos, mas estava em paz, apesar de estar prestes a separar-se deles. Tinha fé no futuro dela e no deles também, porque tinha fé em nosso Pai Celestial e em Seu Filho.
Em 1986, o Presidente Thomas S. Monson afirmou: “É claro que enfrentaremos temores, escárnio e oposição. Tenhamos a coragem de contrariar o senso comum, a coragem de defender nossos princípios. A coragem, e não o rebaixamento dos padrões, traz o sorriso da aprovação de Deus. (…) Lembrem-se de que todos os homens têm temores, mas aqueles que enfrentam seus temores com [fé] também têm coragem”.12
O conselho do Presidente Monson é sempre atual! Portanto, rogo a vocês, meus queridos irmãos e irmãs: dia após dia, em seu caminho rumo a seu destino eterno, aumentem sua fé. Proclamem sua fé! Deixem sua fé transparecer!13
Oro para que vocês estejam seguramente ligados a Deus e que Suas verdades eternas sejam gravadas em seu coração para sempre. E oro para que vocês façam com que sua fé transpareça por toda a vida! Em nome de Jesus Cristo. Amém.

domingo, 11 de maio de 2014

Porque não vivemos mais com Deus, devemos aprender à aceita-Lo e em crer em Seus ensinamentos. Porque Jesus viveu na terra muito tempo antes de nós, devemos aceitar Sua divindade e realidade por meio da fé. A Bíblia nos ensina que:
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. (Hebreus 11:1)
Pode parecer contraditório colocar a fé como prova e, talvez, do ponto de vista científico, isso seria verdade. No entanto, as pessoas que têm fé sabem que a evidência espiritual deve ser adquirida individualmente. Podemos optar por aceitar a palavra de um cientista que as partículas existem, mas a fé não pode ser baseada na palavra de outro ser mortal. É útil ouvir os testemunhos dos crentes, mas no final, temos que viver essa experiência por nós mesmos.
Os Mórmons ensinam que cada pessoa tem a responsabilidade de obter um testemunho de fé. Eles batizam seus filhos com oito anos, e eles ensinam que essas jovens crianças são grandes o suficiente para obterem um testemunho antes de seus batismos. Mórmon é apenas um apelido dos membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e então o primeiro testemunho que essas crianças ganham é do Pai e do Filho Jesus Cristo.
O primeiro passo para obter fé em Jesus Cristo é acreditar nele. O Livro de Mórmon, um livro que os Mórmons usam junto com a Bíblia, contem um sermão de um profeta chamado Alma. Este é considerado um dos grandes sermões de fé do Mormonismo. Ele ensina:
26 Ora, como disse em relação à fé, que não era um conhecimento perfeito, o mesmo se dá com minhas palavras. A princípio não podereis ter perfeita certeza delas, assim como a fé tampouco é um conhecimento perfeito.
27 Mas eis que, se despertardes e exercitardes vossas faculdades, pondo à prova minhas palavras, e exercerdes uma partícula de fé, sim, mesmo que não tenhais mais que o desejo de acreditar, deixai que esse desejo opere em vós, até acreditardes de tal forma que possais dar lugar a uma porção de minhas palavras. (Alma 32)
Alma, então, nos ensina que a fé não é ter um conhecimento perfeito, por isso não devemos ficar desencorajados se tivermos duvidas. Alma diz aos seus ouvintes para conduzir um experimento para descobrir se Jesus Cristo é um ser divino ou não. Tudo o que você precisa para começar o experimento é o desejo de crer. Se simplesmente desejarmos saber a verdade, Deus trabalhara conosco para obtermos fé.
Alma então começa a explicar os passos desse experimento. Para ajudar seus ouvintes a compreenderem, ele usa uma semente como exemplo. Primeiro, ele diz, você deve plantar a semente. Neste caso, você a estará plantando em seu coração por desejar a fé – mesmo um pequeno desejo é suficiente. Se você plantar uma semente precisara nutri-la. Isto é feito alimentando-a, regando-a, e provendo luz.
Quando você planta uma semente de fé, você a nutre com a oração (mesmo se você não tem certeza se alguém estará ouvindo), lendo as escrituras e fazendo coisas que uma pessoa de fé faria. Você deve fazê-lo com um real intento ou desejo para encontrar a verdade. (veja Tiago 1:5) Uma vez que você comece a fazer estas coisas, você vai perceber uma mudança em seu coração, a medida que a semente começar a crescer. Alma explica que ao começar a fazer as coisas com um real intento, você descobrira que sua habilidade de compreender as escrituras aumentou. Seu coração começará a sofrer uma mudança e você começará a gostar do que esta acontecendo. Isto te levara a reconhecer que a semente é boa, da mesma forma que ao plantar uma semente e vê-la crescer te assegura que ela é boa.
Inicialmente, você ainda não saberá – apenas suspeitará que a semente seja boa. Quanto mais você se esforçar, mais a sua fé em Jesus Cristo vai crescer até que você obtenha uma fé perfeita naquele pequeno aspecto de seu progresso. Você pode obter um testemunho das escrituras, ou de tratar o próximo com carinho, ou da oração. Com o passar do tempo, você obterá fé em uma ampla gama de assuntos que se relacionam a ela, incluindo a divindade de Jesus Cristo.
Alma adverte que a semente deve ser constantemente nutrida, assim também é com a fé. Você deve trabalhar nele diariamente se deseja que ela cresça.
Quais atividades você pode realizar a fim de fazer com que a fé se desenvolva? A seguir temos cinco sugestões para que isso aconteça:
  1. Leia as escrituras. Estude a Bíblia e o Livro de Mórmon, ore antes de cada leitura. Leia as escrituras não para provar que são falsas, mas para saber o que Deus tem para te dizer em determinado assunto. À medida que as ler, preste atenção se você sente um sentimento de paz e conforto. Isto te ajudara, a saber, que o Espirito Santo esta testificando das escrituras. Ler esses dois livros te ajudara, a saber, mais sobre Jesus Cristo e você precisa conhecê-Lo se deseja acreditar Nele.
  2. Ore. Ore de manhã e a noite, assim como antes das refeições. Durante essas orações, evite repetir as mesmas palavras de sempre e procure falar com Deus. Diga a Ele o que você esta estudando e fazendo para aumentar a sua fé e como você esta se sentindo a respeito. Peça por sua ajuda. Se você tiver questões especificas, estude o assunto, tome uma decisão, e a submeta a Ele em um modo que posso ser respondida com um simples sim ou não. Quando você orar, um sentimento de conforto e paz dirá a você que tomou a decisão certa. Um testemunho de Deus é essencial na sua busca por um testemunho de Jesus Cristo.
  3. Guarde os Mandamentos. Será um pouco difícil cumprir todos os mandamentos de uma vez, então escolha alguns que você sabe que farão uma grande diferença em sua vida. Comece guardando esses mandamentos e identifique como você esta se sentindo. Após alguns meses, você irá notar uma mudança positiva em sua vida. Adicione novos mandamentos regularmente. As escrituras te darão as palavras de Cristo, e estas palavras te ajudarão, a saber, como viver.
  4. Leia ou ouça os testemunhos dos crentes. Conheça Mórmons fervorosos e pergunte a eles para compartilharem suas crenças sobre Jesus Cristo. Visite o site mórmon.org.br.
  5. Compartilhe sua crescente fé com outros. Compartilhar seu testemunho é um ótimo modo de fortalecê-lo e fortalecer outras pessoas.

Dez Mandamentos



Os Dez Mandamentos
Os Dez Mandamentos são princípios eternos do evangelho que são necessários para nossa exaltação. O Senhor os revelou a Moisés na Antiguidade (ver Êxodo 20:1–17), e eles também foram mencionados em parte ou na totalidade em outros livros de escrituras (ver Mateus 19:18–19; Romanos 13:9; Mosias 12:33–36; 13:13–24; D&C 42:18–29; 59:5–13; 63:61–62). Os Dez Mandamentos são parte vital do evangelho. A obediência a esses mandamentos prepara o caminho para a obediência aos outros princípios do evangelho.

No Monte Sinai o Senhor deu uma lei para Moisés fazer convênios com a casa de Israel. Gravadas em placas de pedras, os Dez Mandamentos são alguns dos princípios fundamentais pelo qual o povo de Deus deve conduzir as suas vidas pessoais e espirituais bem como os seus procedimentos uns para com os outros. Temos esses mandamentos registrados no livro de Êxodo, capítulo 20.

Informações Adicionais
A seguinte análise dos Dez Mandamentos inclui breves explicações de como eles continuam a aplicar-se em nossa vida hoje:

 1. “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Devemos fazer “todas as coisas com os olhos fitos na glória de Deus” (D&C 82:19). Devemos amar e servir ao Senhor com todo o nosso coração, poder, mente e força (ver Deuteronômio 6:5; D&C 59:5).
Não terás outros deuses diante de mim. Além de nossa mera abstenção de adoração de deuses pagãos (falsos deuses), o Senhor proibiu que nós adorássemos qualquer coisa ou pessoa mais do que Ele e Seus mandamentos. Os Mórmons se esforçam para colocar Deus sempre em primeiro lugar em suas vidas, sempre observando seus desejos com relação à segurança financeira, recreação, educação, amizades, e até mesmo relacionamentos familiares. Um exemplo disto é a prática que os jovens rapazes Mórmons de partir em uma missão de dois anos para pregar o evangelho de Cristo com a idade de 19 anos. Muitos deixam à escola para depois da missão e até mesmo sacrificam bolsas de estudo para servir primeiro ao Senhor. Um outro exemplo é o fato de que muitas pessoas que se converteram a Igreja Mórmon através do Espírito Santo e para se filiar a Igreja são deserdados por seus pais e expulsos de casa e até mesmo de sua sociedade nativa. Novamente, tais Mórmons vêem a importância de colocar Deus em primeiro lugar; eles reconhecem que até mesmo Jesus Cristo declarou que Seu evangelho causa divisão (ver Lucas 12:51-53).

 2. “Não farás para ti imagem de escultura” (Êxodo 20:4). Nesse mandamento, o Senhor condena a adoração a ídolos. Há muitas formas de idolatria. Algumas pessoas não se inclinam diante de imagens esculpidas ou estátuas, mas substituem o Deus vivo por outros ídolos, tais como dinheiro, bens materiais, idéias ou prestígio. Em sua vida “seus tesouros são seu deus” — um deus que “[perecerá] com eles” (2 Néfi 9:30).
Não farás para ti imagem de escultura… Não te encurvarás a elas nem as servirás… os ídolos podem vir em várias formas. Os egípcios e muitas outras sociedades antigas fabricavam estatuas e outras peças de arte o qual eles adoravam como a deidade. Algumas religiões hoje em dia têm ícones e retratos de figuras históricas, como esculturas e estátuas para quem eles acendem velas, se ajoelham e oram para essas imagens. Outras religiões incluem a prática de adoração aos ancestrais. As sociedades modernas como virtualmente nenhuma religião também observa um tipo de idolatria em forma de materialismo – o amor pelas coisas do mundo e pela luxúria. Pouco espaço é deixado para o verdadeiro Senhor quando as pessoas estão tão preocupadas com seus vários ídolos.

 3. “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão” (Êxodo 20:7).
Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão. Os Mórmons fiéis são estritos em não usar as exclamações descuidadas que são muito comuns no mundo atual, tais como, “Oh meu Deus!” e “Oh Deus!”. A única razão que este autor escolheu realmente escrever essas exclamações – depois de uma grande preocupação – foi para se assegurar que todos os leitores entenderão com exatidão o que está em pauta. Saibam que tais frases não são uma expressão de fé, mas são uma grande amostra de desrespeito a Deus.

 4. “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8).
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Existe uma controvérsia sobre qual é o dia do Senhor no Brasil. Algumas religiões afirmam ser o sábado, devido às escrituras encontradas na Bíblia, enquanto outras guardam o domingo como o dia do Senhor. Na tradução em Inglês da Bíblia a palavra correta é SABBATH que tem a origem hebraica e significa dia de descanso. Como todos sabem sábado em inglês é SATURDAY, e não SABBATH, havendo, portanto, alguma tradução ou interpretação incorreta. Até a ressurreição de Jesus Cristo, Ele e os discípulos guardavam o sétimo dia como o dia santo. Após a ressurreição, o domingo foi considerado como o dia do Senhor, em lembrança de sua ressurreição naquele dia (ver Atos 20:7; 1 Coríntios 16:2). Desde aquele tempo, Seus seguidores estabeleceram o primeiro dia da semana como o dia do Senhor. Acesse o link com mais explicações sobre o assunto O Dia do Senhor.

 5.“Honra a teu pai e a tua mãe” ( 20:12). Esse é um mandamento que continua em vigor durante toda a nossa vida e pode ser compreendido de diversas maneiras: Devemos honrar nossos pais e nossas mães que são nossos antepassados; devemos ser gratos pelo pai e pela mãe que nos proporcionaram um corpo terreno; devemos honrar aqueles que nos criaram no conhecimento da verdade. Acima de tudo, devemos honrar nossos Pai Celestiais. A maneira pela qual honramos esses pais e essas mães é guardando os mandamentos.
Honra a teu pai e a tua mãe… As relações familiares são continuamente enfatizadas na Igreja Mórmon (ver o link sobre famílias). Mesmo quando pais não Mórmons deserdam seus filhos por se unirem à Igreja, os filhos são encorajados a fazer tudo possível pra manter relações respeitosas e positivas com os seus pais, mostrar um bom exemplo e, com um espírito de gratidão, lembrar de todas as coisas boas que os seus pais lhe ensinaram, mesmo que no fim esses pais não venham a acreditar no que os Mórmons acreditam ser a plenitude do evangelho. Mais além disso, os Mórmons mostram respeito e consideração não apenas por seus pais imediatos, mas também por seus avós e até mesmo pelo seu ancestral mais distante. Eles traçam suas árvores genealógicas, aprendendo tudo o que podem sobre seus ancestrais e até mesmo realizam ordenanças especiais para eles, como procuradores, nos templos Mórmons.

 6. “Não matarás” (Êxodo 20:13).
Não matarás. Os Mórmons não interpretam este mandamento no significado de que comer carne seja proibido; mas ao contrário, eles acreditam que os animais são dados por Deus para o uso do homem. Quanto a matar outros humanos, a quem os Mórmons acreditam que seja nada menos do que nossos irmãos e irmãs para com Deus, a lei é bem estrita e com poucas exceções: pena de morte, guerra contra inimigos que ameaçam a nossa liberdade ou família, ou coisa semelhante.

 7. “Não adulterarás” (Êxodo 20:14). Em uma revelação moderna, o Senhor condenou não apenas o adultério, mas ordenou: “[Não] farás coisa alguma semelhante” (D&C 59:6). A fornicação, a homossexualidade e outros pecados sexuais são violações do sétimo mandamento.
O mormonismo ensina que a castidade e fidelidade estão entre os princípios mais importantes contidos no evangelho de Jesus Cristo. Eles têm referência à moralidade sexual, a qual dita que uma pessoa não deve ter nenhuma relação sexual antes do casamento, e depois do casamento somente ter relação sexual com o seu cônjuge, ou melhor, legal e legitimamente casado. OsMórmons acreditam que esse é um mandamento estrito de Deus, e a quebra desse mandamento constitui um dos pecados mais graves, sendo o segundo em grau de gravidade, ficando atrás somente do assassinato. Qualquer Mórmon que comete a fornicação (relação sexual antes do casamento) ou o adultério (a infidelidade ao cônjuge) precisam conversar com os líderes da igreja e deixar que eles, em espírito de oração, decidam qual as ações que devem ser tomadas, o qual pode incluir a excomunhão do membro, que é a perda do estado como membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Igreja Mórmon), deixando assim de ser membro da igreja.

 8. “Não furtarás” (Êxodo 20:15). Furtar é uma forma de desonestidade.
Os Mórmons entendem que roubar pode incluir práticas desonestas como comprar material pirata, como filmes, músicas, relógios, etc., andar de ônibus sem pagar a passagem (com exceção nas cidades onde existe o passe gratuito em determinadas situações), procurar motivo para folgar no trabalho, não trabalhando assim, pelo salário ao qual está sendo pago, mentir sobre um troco a mais, e assim por diante. Os Mórmons tentam se manter acima dos hábitos mundanos de justificar pequenos pecados, e em pegar atalhos na observância aos mandamentos, mas ao invés disso eles procuram e se esforçam para manter um balanceamento saudável e sábio em não “viver a palavra da Lei” de forma tão fanática que eles esqueçam de viver o “espírito da lei”.

 9.  “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20:16). Prestar falso testemunho é outra forma de desonestidade.
Além de evitar a invenção de histórias em um esforço de colocar outras pessoas em apuros ou para esconder os seus próprios erros, os membros da Igreja Mórmon também são ensinados a evitar a fofoca e as calúnias, o que pode ser bastante destrutivo para quem fala, para quem ouve e para a vítima. Mesmo se uma pessoa realmente fez alguma coisa errada, existem vezes que o silêncio e a ausência de comentários é necessário e outra vezes que o ato de relatar a devida autoridade é necessária, mas não para toda a vizinhança. O mundo acha prazeroso as “roupas sujas” e os noticiários e os programas populares de TV são movidos por isso. Os Mórmons são ensinados a ser muito cuidadosos em tais assuntos.

10. “Não cobiçarás” (Êxodo 20:17). Cobiçar ou invejar algo que pertence a outra pessoa é prejudicial à alma. Tal sentimento pode consumir nossos pensamentos e nos afligir com constante infelicidade e insatisfação. Ele geralmente leva a outros pecados e a dívidas financeiras.
A inveja é cheia de orgulho, o qual é uma atitude onde as pessoas acreditam que elas merecem mais possuir alguma coisa que outra pessoa possui. A inveja e o orgulho levam a discussão, negligência e abuso entre as pessoas. Elas levam as justificativas dos erros, roubos, adultérios e assassinatos… em suma, o completo abandono dos mandamentos de Deus, porque o orgulho nos coloca até mesmo contra Ele. O Livro de Mórmon é muito poderoso em descrever duas nações distintas que foram destruídas por causa do orgulho, e isso depois que eles experimentaram tantas bênçãos do Senhor devido a sua obediência prévia ao evangelho de Jesus Cristo.

Embora a maioria dos Dez Mandamentos relacionem coisas que não devemos fazer, eles representam também coisas que devemos fazer. O Salvador resumiu os Dez Mandamentos em dois princípios: amor ao Senhor e ao nosso próximo:

“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.

Este é o primeiro e grande mandamento.

E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:37–39).

Os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (ou Mórmons) continuam a se guiar por esses mandamentos. Eles entendem que essas diretrizes básicas formam uma fundação sólida para a sociedade, bem como para a vida pessoal de um indivíduo. Um candidato para o batismo na Igreja Mórmon precisa declarar em uma entrevista privada que ele ou ela acredita e que observa certas coisas, incluindo os Dez Mandamentos.

( Ex 34:28. ; . Dt 10:04 ). O nome hebraico para estes é os "Dez Palavras", daí o nome grego Decálogo. Eles também são chamados de Aliança ( Dt 9:09. ) ou do testemunho ( Ex . 25:21 ). A entrega dos Dez Mandamentos de Deus a Moisés, e por meio dele a Israel, é descrito no Ex. 19:16-20:21 ; 32:15-19 ; 34:1 . Eles foram gravados em duas tábuas de pedra, que foram colocados na Arca; portanto, a Arca foi chamado a Arca da Aliança ( Num.. 10:33 ). Houve uma diferença de opinião quanto à maneira em que os mandamentos foram divididos em dez. A Igreja Romana, seguindo o exemplo de Santo Agostinho, une o que conhecemos como a primeira ea segunda e divide o último em dois. Nosso Senhor, citando Deut. 6:4-5 e Lev. 19:18 , resumiu os Dez Mandamentos em "dois grandes mandamentos" ( Matt. 22:37-39 ). Para obter o seu pleno significado, devemos lê-los à luz do Sermão do Senhor da Montanha (ver também Marcos 2:27 e Matt. 15:4-6 para a interpretação dos quarto e quinto), onde é mostrado que se destinam de controlar nossos pensamentos e desejos, bem como nossos atos.

Os Dez Mandamentos foram reiterados em revelações dos últimos dias, que comprove a sua autenticidade e importância, como também a experiência de Moisés no Sinai foi assim verificada. Ver Mosias 12:32-37 ; 13:05 ; D & C 42:18-28 ; 59:5-13 .