domingo, 11 de maio de 2014

Dez Mandamentos



Os Dez Mandamentos
Os Dez Mandamentos são princípios eternos do evangelho que são necessários para nossa exaltação. O Senhor os revelou a Moisés na Antiguidade (ver Êxodo 20:1–17), e eles também foram mencionados em parte ou na totalidade em outros livros de escrituras (ver Mateus 19:18–19; Romanos 13:9; Mosias 12:33–36; 13:13–24; D&C 42:18–29; 59:5–13; 63:61–62). Os Dez Mandamentos são parte vital do evangelho. A obediência a esses mandamentos prepara o caminho para a obediência aos outros princípios do evangelho.

No Monte Sinai o Senhor deu uma lei para Moisés fazer convênios com a casa de Israel. Gravadas em placas de pedras, os Dez Mandamentos são alguns dos princípios fundamentais pelo qual o povo de Deus deve conduzir as suas vidas pessoais e espirituais bem como os seus procedimentos uns para com os outros. Temos esses mandamentos registrados no livro de Êxodo, capítulo 20.

Informações Adicionais
A seguinte análise dos Dez Mandamentos inclui breves explicações de como eles continuam a aplicar-se em nossa vida hoje:

 1. “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Devemos fazer “todas as coisas com os olhos fitos na glória de Deus” (D&C 82:19). Devemos amar e servir ao Senhor com todo o nosso coração, poder, mente e força (ver Deuteronômio 6:5; D&C 59:5).
Não terás outros deuses diante de mim. Além de nossa mera abstenção de adoração de deuses pagãos (falsos deuses), o Senhor proibiu que nós adorássemos qualquer coisa ou pessoa mais do que Ele e Seus mandamentos. Os Mórmons se esforçam para colocar Deus sempre em primeiro lugar em suas vidas, sempre observando seus desejos com relação à segurança financeira, recreação, educação, amizades, e até mesmo relacionamentos familiares. Um exemplo disto é a prática que os jovens rapazes Mórmons de partir em uma missão de dois anos para pregar o evangelho de Cristo com a idade de 19 anos. Muitos deixam à escola para depois da missão e até mesmo sacrificam bolsas de estudo para servir primeiro ao Senhor. Um outro exemplo é o fato de que muitas pessoas que se converteram a Igreja Mórmon através do Espírito Santo e para se filiar a Igreja são deserdados por seus pais e expulsos de casa e até mesmo de sua sociedade nativa. Novamente, tais Mórmons vêem a importância de colocar Deus em primeiro lugar; eles reconhecem que até mesmo Jesus Cristo declarou que Seu evangelho causa divisão (ver Lucas 12:51-53).

 2. “Não farás para ti imagem de escultura” (Êxodo 20:4). Nesse mandamento, o Senhor condena a adoração a ídolos. Há muitas formas de idolatria. Algumas pessoas não se inclinam diante de imagens esculpidas ou estátuas, mas substituem o Deus vivo por outros ídolos, tais como dinheiro, bens materiais, idéias ou prestígio. Em sua vida “seus tesouros são seu deus” — um deus que “[perecerá] com eles” (2 Néfi 9:30).
Não farás para ti imagem de escultura… Não te encurvarás a elas nem as servirás… os ídolos podem vir em várias formas. Os egípcios e muitas outras sociedades antigas fabricavam estatuas e outras peças de arte o qual eles adoravam como a deidade. Algumas religiões hoje em dia têm ícones e retratos de figuras históricas, como esculturas e estátuas para quem eles acendem velas, se ajoelham e oram para essas imagens. Outras religiões incluem a prática de adoração aos ancestrais. As sociedades modernas como virtualmente nenhuma religião também observa um tipo de idolatria em forma de materialismo – o amor pelas coisas do mundo e pela luxúria. Pouco espaço é deixado para o verdadeiro Senhor quando as pessoas estão tão preocupadas com seus vários ídolos.

 3. “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão” (Êxodo 20:7).
Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão. Os Mórmons fiéis são estritos em não usar as exclamações descuidadas que são muito comuns no mundo atual, tais como, “Oh meu Deus!” e “Oh Deus!”. A única razão que este autor escolheu realmente escrever essas exclamações – depois de uma grande preocupação – foi para se assegurar que todos os leitores entenderão com exatidão o que está em pauta. Saibam que tais frases não são uma expressão de fé, mas são uma grande amostra de desrespeito a Deus.

 4. “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8).
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Existe uma controvérsia sobre qual é o dia do Senhor no Brasil. Algumas religiões afirmam ser o sábado, devido às escrituras encontradas na Bíblia, enquanto outras guardam o domingo como o dia do Senhor. Na tradução em Inglês da Bíblia a palavra correta é SABBATH que tem a origem hebraica e significa dia de descanso. Como todos sabem sábado em inglês é SATURDAY, e não SABBATH, havendo, portanto, alguma tradução ou interpretação incorreta. Até a ressurreição de Jesus Cristo, Ele e os discípulos guardavam o sétimo dia como o dia santo. Após a ressurreição, o domingo foi considerado como o dia do Senhor, em lembrança de sua ressurreição naquele dia (ver Atos 20:7; 1 Coríntios 16:2). Desde aquele tempo, Seus seguidores estabeleceram o primeiro dia da semana como o dia do Senhor. Acesse o link com mais explicações sobre o assunto O Dia do Senhor.

 5.“Honra a teu pai e a tua mãe” ( 20:12). Esse é um mandamento que continua em vigor durante toda a nossa vida e pode ser compreendido de diversas maneiras: Devemos honrar nossos pais e nossas mães que são nossos antepassados; devemos ser gratos pelo pai e pela mãe que nos proporcionaram um corpo terreno; devemos honrar aqueles que nos criaram no conhecimento da verdade. Acima de tudo, devemos honrar nossos Pai Celestiais. A maneira pela qual honramos esses pais e essas mães é guardando os mandamentos.
Honra a teu pai e a tua mãe… As relações familiares são continuamente enfatizadas na Igreja Mórmon (ver o link sobre famílias). Mesmo quando pais não Mórmons deserdam seus filhos por se unirem à Igreja, os filhos são encorajados a fazer tudo possível pra manter relações respeitosas e positivas com os seus pais, mostrar um bom exemplo e, com um espírito de gratidão, lembrar de todas as coisas boas que os seus pais lhe ensinaram, mesmo que no fim esses pais não venham a acreditar no que os Mórmons acreditam ser a plenitude do evangelho. Mais além disso, os Mórmons mostram respeito e consideração não apenas por seus pais imediatos, mas também por seus avós e até mesmo pelo seu ancestral mais distante. Eles traçam suas árvores genealógicas, aprendendo tudo o que podem sobre seus ancestrais e até mesmo realizam ordenanças especiais para eles, como procuradores, nos templos Mórmons.

 6. “Não matarás” (Êxodo 20:13).
Não matarás. Os Mórmons não interpretam este mandamento no significado de que comer carne seja proibido; mas ao contrário, eles acreditam que os animais são dados por Deus para o uso do homem. Quanto a matar outros humanos, a quem os Mórmons acreditam que seja nada menos do que nossos irmãos e irmãs para com Deus, a lei é bem estrita e com poucas exceções: pena de morte, guerra contra inimigos que ameaçam a nossa liberdade ou família, ou coisa semelhante.

 7. “Não adulterarás” (Êxodo 20:14). Em uma revelação moderna, o Senhor condenou não apenas o adultério, mas ordenou: “[Não] farás coisa alguma semelhante” (D&C 59:6). A fornicação, a homossexualidade e outros pecados sexuais são violações do sétimo mandamento.
O mormonismo ensina que a castidade e fidelidade estão entre os princípios mais importantes contidos no evangelho de Jesus Cristo. Eles têm referência à moralidade sexual, a qual dita que uma pessoa não deve ter nenhuma relação sexual antes do casamento, e depois do casamento somente ter relação sexual com o seu cônjuge, ou melhor, legal e legitimamente casado. OsMórmons acreditam que esse é um mandamento estrito de Deus, e a quebra desse mandamento constitui um dos pecados mais graves, sendo o segundo em grau de gravidade, ficando atrás somente do assassinato. Qualquer Mórmon que comete a fornicação (relação sexual antes do casamento) ou o adultério (a infidelidade ao cônjuge) precisam conversar com os líderes da igreja e deixar que eles, em espírito de oração, decidam qual as ações que devem ser tomadas, o qual pode incluir a excomunhão do membro, que é a perda do estado como membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Igreja Mórmon), deixando assim de ser membro da igreja.

 8. “Não furtarás” (Êxodo 20:15). Furtar é uma forma de desonestidade.
Os Mórmons entendem que roubar pode incluir práticas desonestas como comprar material pirata, como filmes, músicas, relógios, etc., andar de ônibus sem pagar a passagem (com exceção nas cidades onde existe o passe gratuito em determinadas situações), procurar motivo para folgar no trabalho, não trabalhando assim, pelo salário ao qual está sendo pago, mentir sobre um troco a mais, e assim por diante. Os Mórmons tentam se manter acima dos hábitos mundanos de justificar pequenos pecados, e em pegar atalhos na observância aos mandamentos, mas ao invés disso eles procuram e se esforçam para manter um balanceamento saudável e sábio em não “viver a palavra da Lei” de forma tão fanática que eles esqueçam de viver o “espírito da lei”.

 9.  “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20:16). Prestar falso testemunho é outra forma de desonestidade.
Além de evitar a invenção de histórias em um esforço de colocar outras pessoas em apuros ou para esconder os seus próprios erros, os membros da Igreja Mórmon também são ensinados a evitar a fofoca e as calúnias, o que pode ser bastante destrutivo para quem fala, para quem ouve e para a vítima. Mesmo se uma pessoa realmente fez alguma coisa errada, existem vezes que o silêncio e a ausência de comentários é necessário e outra vezes que o ato de relatar a devida autoridade é necessária, mas não para toda a vizinhança. O mundo acha prazeroso as “roupas sujas” e os noticiários e os programas populares de TV são movidos por isso. Os Mórmons são ensinados a ser muito cuidadosos em tais assuntos.

10. “Não cobiçarás” (Êxodo 20:17). Cobiçar ou invejar algo que pertence a outra pessoa é prejudicial à alma. Tal sentimento pode consumir nossos pensamentos e nos afligir com constante infelicidade e insatisfação. Ele geralmente leva a outros pecados e a dívidas financeiras.
A inveja é cheia de orgulho, o qual é uma atitude onde as pessoas acreditam que elas merecem mais possuir alguma coisa que outra pessoa possui. A inveja e o orgulho levam a discussão, negligência e abuso entre as pessoas. Elas levam as justificativas dos erros, roubos, adultérios e assassinatos… em suma, o completo abandono dos mandamentos de Deus, porque o orgulho nos coloca até mesmo contra Ele. O Livro de Mórmon é muito poderoso em descrever duas nações distintas que foram destruídas por causa do orgulho, e isso depois que eles experimentaram tantas bênçãos do Senhor devido a sua obediência prévia ao evangelho de Jesus Cristo.

Embora a maioria dos Dez Mandamentos relacionem coisas que não devemos fazer, eles representam também coisas que devemos fazer. O Salvador resumiu os Dez Mandamentos em dois princípios: amor ao Senhor e ao nosso próximo:

“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.

Este é o primeiro e grande mandamento.

E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:37–39).

Os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (ou Mórmons) continuam a se guiar por esses mandamentos. Eles entendem que essas diretrizes básicas formam uma fundação sólida para a sociedade, bem como para a vida pessoal de um indivíduo. Um candidato para o batismo na Igreja Mórmon precisa declarar em uma entrevista privada que ele ou ela acredita e que observa certas coisas, incluindo os Dez Mandamentos.

( Ex 34:28. ; . Dt 10:04 ). O nome hebraico para estes é os "Dez Palavras", daí o nome grego Decálogo. Eles também são chamados de Aliança ( Dt 9:09. ) ou do testemunho ( Ex . 25:21 ). A entrega dos Dez Mandamentos de Deus a Moisés, e por meio dele a Israel, é descrito no Ex. 19:16-20:21 ; 32:15-19 ; 34:1 . Eles foram gravados em duas tábuas de pedra, que foram colocados na Arca; portanto, a Arca foi chamado a Arca da Aliança ( Num.. 10:33 ). Houve uma diferença de opinião quanto à maneira em que os mandamentos foram divididos em dez. A Igreja Romana, seguindo o exemplo de Santo Agostinho, une o que conhecemos como a primeira ea segunda e divide o último em dois. Nosso Senhor, citando Deut. 6:4-5 e Lev. 19:18 , resumiu os Dez Mandamentos em "dois grandes mandamentos" ( Matt. 22:37-39 ). Para obter o seu pleno significado, devemos lê-los à luz do Sermão do Senhor da Montanha (ver também Marcos 2:27 e Matt. 15:4-6 para a interpretação dos quarto e quinto), onde é mostrado que se destinam de controlar nossos pensamentos e desejos, bem como nossos atos.

Os Dez Mandamentos foram reiterados em revelações dos últimos dias, que comprove a sua autenticidade e importância, como também a experiência de Moisés no Sinai foi assim verificada. Ver Mosias 12:32-37 ; 13:05 ; D & C 42:18-28 ; 59:5-13 .

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